As equipes das Delegacias de Crimes contra o Patrimônio (DCCPAT) de João Pessoa e de Campina Grande prenderam, na noite dessa quinta-feira (16), uma mulher, de 25 anos, apontada como a responsável pelo furto de joias avaliadas em cerca de R$ 600 mil, que estavam no interior de uma loja do shopping instalado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. O crime ocorreu no dia 2 de junho deste ano.
Após mais de dois meses de investigações, os policiais conseguiram identificar e localizar a mulher, que estava usando nome falso e foi encontrada em um bairro de Campina Grande.
Segundo o titular da DCCPAT da Capital, Wagner Dorta, a prisão dela foi decretada pela 6ª Vara Regional de Mangabeira. “Ela foi localizada no bairro de Santo Antônio, em Campina Grande. Encaminhamos uma equipe até o local, onde outra equipe da DCCPAT da cidade prestou apoio e foi cumprido o mandado de prisão contra. Ela foi trazida para João Pessoa e se encontra custodiada na carceragem da Central de Polícia”, explicou o delegado.
Wagner Dorta ainda acrescentou que está convicto da participação dela no crime. “Todos os indícios apurados pela polícia comprovam que ela foi a autora do furto ocorrido no dia 2 de junho no interior da joalheria. Além da própria confissão dela, as imagens do circuito interno de câmeras são muito claras”, explicou o policial.
Além da prisão preventiva decretada pela Justiça e ter que responder pelo crime de furto, ela também será indiciada pelo crime de falsificação documental. De acordo com o delegado, no momento da prisão, a mulher se encontrava de posse de documentos falsos e usava outro nome.
“Como estava usando nome falso, ela foi submetida a exame de identificação criminal e permanecerá custodiada na Central de Polícia até o sábado, quando será encaminhada para audiência”, acrescentou Dorta.
Ainda segundo Wagner Dorta, as investigações apontam que ela é uma das maiores especialistas em furtos de joalherias do Estado. “Ela já é acostumada a praticar furtos dessa natureza e inclusive confessou furtos anteriores. Durante o interrogatório, ela disse que entregou as joias furtadas a um receptador, mas não informou o nome dele”, afirmou o delegado.