Em uma operação conjunta, as Polícias Civil da Paraíba e do Rio Grande do Norte prenderam nesta sexta-feira (17) um homem suspeito de praticar assaltos e golpes contra locadoras de veículos nos dois Estados. Alefy Ângelos da Silva, 24 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Natal, no entanto, ele foi encontrado no bairro dos Funcionários II, em João Pessoa.
O mandado, expedido pela 11ª Vara Criminal de Natal, foi cumprido por equipes da Delegacia de Combate aos Crimes Organizados da Paraíba (DCCOR), com apoio da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) do Rio Grande do Norte.
De acordo com o delegado da DCCOR, Allan Murilo Terruel, as investigações mostraram que Alefy procurava locadoras para alugar veículos com objetivo de praticar assaltos em bairros nobres de João Pessoa e de Natal. Além dos roubos, o investigado lesava as locadoras, porque não devolvia e nem pagava pelos carros locados.
Após receber queixas das vítimas, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte pediu a prisão preventiva do suspeito. No entanto, como ele se encontrava morando em João Pessoa, o mandado foi encaminhado à Justiça da Paraíba e remetido para a DCCOR.
Na manhã desta sexta-feira, após receber a ordem judicial, equipes da DCCOR foram até a residência do suspeito, no bairro dos Funcionários II, em João Pessoa, para fazer a prisão. Os policiais chegaram ao local por volta das 5h da manhã e não houve resistência.
Alefy foi encaminhado à Central de Polícia, no bairro do Geisel, e, em seguida, encaminhado à audiência de custódia, no Fórum Criminal de João Pessoa, onde foi ouvido pelo juiz. Assim que o judiciário decretar o recambiamento, ele será transferido para a cidade de Natal, onde será interrogado e, depois, recolhido a um presídio.
Apesar de o inquérito policial tramitar em Natal, o delegado Allan Terruel explica que as pessoas que tiverem sido vítimas de Alefy em João Pessoa podem procurar a DCCOR, localizada na Central de Polícia, para registrar a queixa. “Elas devem procurar a Delegacia de Combate ao Crime Organizado, na Central de Polícia da Capital, e fazerem a identificação do preso para o procedimento de conclusão e encerramento das investigações”, afirmou Terruel.