A Polícia Militar prendeu na tarde desta segunda-feira (10) cinco homens e duas mulheres suspeitos de realizarem um ataque com armas de grosso calibre à Penitenciária de Segurança Máxima PB1, durante a madrugada, o que fez com que 92 detentos escapassem do local.
O grupo foi localizado e preso quando estava hospedado um flat na orla de Manaíra, bairro nobre da capital. Segundo a PM, eles estavam dentro de veículos e portavam seis fuzis, que teriam sido utilizados na ação criminosa. Todo o material encontrado foi apreendido.
Os sete seriam integrantes de uma quadrilha natural de Campina Grande, no Agreste do estado. Eles foram conduzidos até a Secretaria de Segurança Pública e estão à disposição da Justiça.
Entenda o caso
Um grupo formado por vinte homens explodiu a entrada principal do Presídio PB1, no bairro Jacarapé, em João Pessoa, na madrugada desta segunda-feira (10). Com a ação, eles conseguiram facilitar a fuga de 105 apenados, dentre eles os suspeitos de explosão a bancos e carros-forte em diversos estados do Nordeste.
Mais cedo, a Força de Segurança da Paraíba concedeu uma entrevista coletiva e informou que até o início da tarde ao menos 41 presos haviam sido recapturados.
O secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, tenente-coronel Sérgio Fonseca de Souza, afirmou que a quadrilha chegou em alguns veículos e começou a atirar contra as guaritas onde ficam os policiais que fazem a segurança da unidade prisional com armamento de uso exclusivo do exército.
Em seguida, eles explodiram a entrada principal do PB1 e serraram, usando um alicate, o cadeado da cela onde estavam os presos que seriam resgatados. Após soltá-los, os demais apenados conseguiram pegar o equipamento e abrir as outras salas.
Na região diversos moradores registraram por meio de vídeos, áudios e imagens uma madruga de pânico. Alguns chegaram a relatar que tiveram as casas e estabelecimentos invadidos.
Serviços da Prefeitura de João Pessoa, como escolas e Postos de Saúde, e da Universidade Federal da Paraíba foram suspensos.