A Justiça manteve, na tarde desta terça-feira (18), a prisão preventiva de Vinícius Gabriel, suspeito de matar a esposa afogada no mês passado na Praia do Bessa, em João Pessoa. Após a audiência de custódia, que foi conduzida pela juíza Higyna Josita de Almeida, o acusado foi levado para o Presídio Flósculo da Nóbrega, no bairro do Róger.
O delegado de Homicídios de João Pessoa, Reinaldo Nóbrega, afirmou que o crime pode ter sido motivado por causa de um seguro de vida no valor de R$ 400 mil.
“Que ele premeditou cada passo a partir do momento que ele decidiu tirar a vida de Natália par ficar com esse seguro, disso eu não tenho dúvida. Esse seguro existe e o único beneficiário é Vinícius”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher foi encontrada com um ferimento no crânio, que pode ter sido provocado antes do afogamento.
O delegado explicou ainda que exames periciais concluíram que Natália sofreu uma pancada na cabeça antes de morrer. A causa da morte foi asfixia por afogamento. Entretanto, o delegado acredita que Natália sofreu uma pancada na cabeça o que fez ela perder o sentido.
No dia 27 de agosto, o corpo de Natália foi exumado no Cemitério do Cristo Redentor para que o cadáver passasse por novas perícias, com objetivo da perícia sanar algumas dúvidas sobre a causa da morte de Natália Donato.
No dia em que o corpo foi encontrado, Vinicius conversou com a imprensa e relatou que o casal resolveu dar um mergulho durante a madrugada na praia, e devido a maré forte, a esposa se afogou. Ao amanhecer, a Polícia Militar encontrou o corpo da vítima na areia da praia do Bessa.
O casal havia se mudado do Rio de Janeiro para a Paraíba há quatro meses, na época da morte da mulher. O corpo dela foi exumado a pedido da Polícia Civil para o prosseguimento das investigações. O delegado Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Homicídios da Capital, está no comando do caso.
PBHOJE