Uma mulher conseguiu ser resgatada das agressões do marido após pedir por ajuda em um grupo de WhatsApp. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira (SP), ela se trancou no banheiro e passou as informações pelo aplicativo, sendo retirada da casa na manhã desta segunda-feira (22). O homem foi detido.
A mulher também relatou aos guardas que estava com uma filha de 2 anos quando foi agredida. A criança passa bem, segundo a GCM. Imagens passadas pela guarda mostram que a mulher mandou a mensagem em um grupo de informações da cidade. O texto dizia: “Socorro. Meu marido está me agredindo. Por favor, me ajuda. Estou no banheiro escondida”.
A mensagem chamou a atenção de um guarda municipal que fazia parte do grupo, que acionou a equipe da GCM. A mulher relatou aos guardas que estava sendo agredida desde as 3h e que, para se proteger das agressões, entrou no banheiro. Em seguida, ela teve a ideia de pedir socorro pelo grupo.
O homem de 33 anos foi detido no local. Segundo a GCM, vários móveis da residência estavam quebrados. A mulher foi levada para o pronto-socorro da Santa Casa de Limeira para passar por exames.
Já o homem foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A Polícia Civil determinou a prisão em flagrante por lesão corporal e ameaça. Ele passará por audiência de custódia que deve ocorrer na terça-feira (23).
Agressões
A mulher relatou aos guardas que o homem tinha consumido bebidas alcoólicas e drogas, e chegou durante a madrugada, quando começaram as agressões.
“Eu estava deitada na cama, e aí ele puxou o ‘colchão-box’, eu caí de costas no chão com a [bebê] no colo”, conta. Ela relata no vídeo gravado pelos guardas que estava amamentando e, ao cair, ele a chutou e também atingiu a menina de dois anos. “Desde as 3h foi um inferno.”
Após mandar a mensagem pedindo socorro pelo grupo, a mulher conta que o homem quebrou a porta do banheiro e chegou a apagar a mensagem em que ela tinha mandado o endereço da casa, mas alguém já tinha visto e acionado a GCM.
Ainda de acordo com a mulher, eles estão juntos há sete anos e não foi a primeira vez que as agressões aconteceram.
G1