A Concessionária Ford Cavalcanti Primo, da Paraíba, é alvo de ação por danos morais. Imbróglio, que se arrasta desde maio de 2016, envolve um veículo do modelo Fusion adquirido cinco meses antes, pelo empresário da construção civil Júlio Cesar Costa Meneses, e que teve que retornar à empresa por falhas no funcionamento.
Segundo o empresário, o veículo foi levado à Ford por apresentar problemas no reconhecimento da chave e levaria, segundo análise do mecânico responsável, três dias para ser solucionado. Ao retornar na data indicada, Júlio Cesar foi informado que o conserto não havia sido realizado.
O proprietário voltou à concessionária pessoalmente por diversas vezes, assim como inúmeros foram os contatos via telefone, porém sempre era informado que não havia prazo para a entrega do automóvel. Em uma das visitas, o proprietário se deparou com o veículo em área descoberta, sujeito ao sol e chuva, com partes desmontadas e avarias.
Apenas um mês após a entrada do veículo na oficina da empresa, a Ford forneceu outro carro para que Júlio Cesar pudesse fazer uso, já que, naquele momento, pela necessidade de locomoção, o empresário já estaria tendo despesas com a locação de um automóvel.
Sem soluções ou perspectivas por parte da Ford, o empresário acionou a Justiça alegando danos morais, solicitando a rescisão do contrato e a devolução do dinheiro do veículo.
Sete meses após a chegada do veículo ao pátio da concessionária, a Ford Cavalcanti Primo entrou em contato com Júlio Cesar sugerindo um acordo: o empresário cancelaria a ação judicial e receberia um carro novo, de modelo semelhante, o que não foi aceito.
Pelo Código de Defesa do Consumidor a Ford teria o prazo de 30 dias para solucionar o problema no carro do empresário. Não sendo possível o cumprimento, a empresa deveria trocar o produto ou devolver o dinheiro do comprador. Nenhuma das ações foi cumprida pela Ford e agora processo se arrasta na Justiça.
Com Paraíba JÁ