Pelo menos 14 mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos, na manhã desta quinta-feira (8), com o objetivo de combater o tráfico de drogas na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com o delegado seccional de Santa Rita, Everaldo Medeiros, pelo menos 15 pessoas foram presas nesta quinta-feira. Além das prisões, cerca de 34 quilos de drogas foram apreendidas durante a operação, além de aproximadamente 10 armas de fogo.
De acordo com a Superintendente de Polícia Civil, Roberta Neiva, a Operação Anfíbio contou com a participação de 100 policiais civis e militares. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Santa Rita.
Pelo menos três mandados de prisão foram cumpridos dentro da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1. Além disso, houve o cumprimento de cinco mandados de prisão dentro do Presídio Padrão de Santa Rita. Os detentos respondem por crimes de homicídio, tráfico de drogas e organização criminosa, e atuariam no comando do tráfico de dentro dos presídios.
De acordo com Everaldo Medeiros, alguns familiares de presidiários também foram presos em flagrante, suspeitos de serem responsáveis pela operação financeira da quadrilha, além de comprarem carros e motos para serem utilizados no tráfico de drogas.
Conforme informações de Roberta Neiva, a atuação dos presos seria no comando do tráfico a partir do sistema prisional. Foi novamente dada voz de prisão a eles pelos mandados expedidos pela Justiça e eles serão ouvidos na Central de Polícia de João Pessoa.
Além disso, a superintendente esclareceu que todos os crimes que tenham relação direta e indireta com a atuação da quadrilha em Santa Rita, serã investigados. De acordo com o delegado seccional de Santa Rita, Everaldo Medeiros, outras pessoas estão sendo investigadas.
Os nomes das pessoas presas não serão divulgados pela Polícia Civil para preservar o andamento da operação. O delegado Edvaldo Medeiros alerta a população de Santa Rita para que continuem colaborando com a polícia, fazendo denúncias para o 197.
G1