A Energisa foi alvo de 95 reclamações de consumidores da Paraíba e tem avaliação nacional ruim no site Reclame Aqui, com nota 5,5 nos últimos 12 meses. As queixas dos consumidores do estado vão desde cobrança indevida até falta de energia elétrica por 42 horas.
O quadro do Reclame Aqui mostra que a Energisa, em nível nacional, considerando as várias filiais da concessionária, respondeu a 98,9% das reclamações. Mas apenas 44,6% dos consumidores voltariam a fazer negócio com a empresa, segundo o próprio site. O índice de solução da Energisa, nacionalmente, analisado pelo site foi de 54,1%.
A nota média dada pelo consumidor à concessionária, de forma geral, é de 3,39, sendo destacada como estando no vermelho essa avaliação. Os números são referentes ao período entre 1º de dezembro de 2017 e 30 de novembro de 2018.
No total, a Energisa em todo o país foi alvo de 1.059 reclamações nesse período de um ano, sendo 1.047 respondidas, 12 não respondidas e 234 avaliadas. O tempo de resposta foi de demorados 17 dias e 22 horas, em média.
Uma consumidora em João Pessoa relatou que a equipe da Energisa se negou a fazer um reparo na rede elétrica na segunda-feira (10) e a empresa ainda não respondeu à reclamação no site. “Antes de ontem às 17h um fio rompeu no poste que traz energia da rua para nosso medidor. Pois bem, vieram aqui antes de ontem (10/12/18) por volta das 20:30, simplesmente disseram que não era responsabilidade deles e se negaram a consertar.”
Outra pessoa também da Capital reclamou, no dia 27 de novembro deste ano, que a solicitação de ligação de energia elétrica em seu apartamento não foi atendida. “A minha saga com a Energisa começou dia 30 de outubro quando solicitei a ligação da energia do meu apartamento. O prazo dado para execução do serviço foi de 15 dias úteis e até o momento, não fui atendida.” A Energisa respondeu a essa pessoa, conforme registrado na imagem abaixo.
Outro consumidor, esse em Cabedelo, reclamou que ficou sem energia elétrica após um curto circuito, disse que perdeu compras armazenadas no refrigerador e que uma idosa estava sofrendo as consequências do corte no fornecimento ao imóvel.