Estão proibidos os atendimentos a pacientes no Hospital Materno Infantil João Marsicano, em Bayeux, desde às 0h desta sexta-feira (21). A interdição ética foi definida pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) nessa quinta (20).
Esta é a terceira interdição determinada neste ano na unidade. A população do município também ficou sem atendimento nos meses de março e novembro.
De acordo com João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM, este é um desdobramento da primeira visita, quando a unidade foi interditada pela Vigilância Sanitária estadual.
“Isso é fruto de uma interdição anterior, feita em novembro pela Vigilância Sanitária estadual, e que nós acompanhamos. Na época, o setor de esterilização e o centro cirúrgico não estavam funcionando. Diante disso, fizemos uma vistoria, identificamos algumas distorções, chamamos uma equipe clínica, representantes do hospital, para uma reunião e elencamos uma série de coisas que precisavam ser normalizadas. Antes de ontem, a direção do hospital nos procurou e entregou um documento informando que estava pedindo exoneração do cargo, assim como a coordenadora de enfermagem. Entramos em contato com o diretor técnico e ele também informou que estava pedindo exoneração. Nessas circunstâncias, decidimos fazer uma visita ao hospital, entendendo que ele estava acéfalo”, disse o diretor.
Com T5