Consumidores que querem terminar o ano com dívidas quitadas ganharam mais uma oportunidade: a versão on-line do Feirão Limpa Nome do Serasa foi prorrogada até 15 de dezembro. As empresas participantes oferecem condições especiais e os descontos podem chegar a 95%. Quase 2 milhões de negociações já foram iniciadas, o que representa crescimento de 64% em relação ao feirão realizado no ano passado.
A plataforma do Feirão Limpa Nome permite a renegociação pela internet diretamente com os credores e de qualquer lugar, com comodidade, segurança e de forma gratuita. Nomes como: Ipanema, Tribanco, Porto Seguro, Itaú, Claro, NET, Recovery e Vivo estão oferecendo prazos de pagamentos diferenciados, além de descontos para a quitação das contas em atraso.
Para participar, basta acessar o site e, ao se cadastrar, o consumidor será direcionado a uma página na qual estarão listadas as dívidas que podem ser negociadas com as empresas participantes. Também serão apresentados os canais de atendimento (telefones, e-mail, chat) disponíveis pelos credores e, em alguns casos, ofertas pré-estabelecidas através de boleto bancário ou até mesmo simular a melhor condição de pagamento e gerar o boleto de forma on-line.
O site é desenvolvido em ambiente protegido, o que garante a proteção aos dados do consumidor. Assim, quem não tiver internet em casa, pode usar qualquer computador, celular ou tablet para negociar.
Mapa da inadimplência
Segundo estudo desenvolvido pela Serasa Experian, em outubro de 2018, o número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61,6 milhões, 1,08% a mais do que em outubro de 2017, quando eram 61,0 milhões. O montante alcançado pelas dívidas no décimo mês deste ano foi de R$ 237,1 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 3.843,00.
A maior concentração dos negativados tem entre 41 e 50 anos (19,8% do total). Em segundo no ranking de participação entre os inadimplentes estão pessoas de 61 anos ou mais, que correspondem por 14,4% do total.
Os homens representavam 50,7% dos inadimplentes em outubro/2018. A maioria das dívidas foi contraída junto aos setores bancários e de cartão de crédito (27,3% do total). O setor de utilities (energia elétrica, água e gás) respondeu por 19,2% do total de débitos em atraso. O setor de telefonia alcançou 13,1% do montante. Já o setor de serviços respondeu por 10,5% da inadimplência.
O estudo também mostra que, em outubro/2018, a região com maior percentual de inadimplentes do país era a Sudeste, com 45,2% do total, seguida pela região Nordeste, com 25,3%. O Sul ficou em terceiro, com 12,7% dos negativados.