O engenheiro João Azevêdo foi empossado no cargo de governador da Paraíba durante sessão solene da Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (01). Antes ele e a vice-governadora, Lígia Feliciano, fizeram o juramento e assinaram o termo de posse. Das mãos de um neto João recebeu a bandeira da Paraíba.
O novo governador se emocionou ao discursar e agradecer o apoio dos familiares durante a campanha eleitoral. “Penduro a bata de professor e a caneta de engenheiro no armário da história e coloco as vestes de governante”, disse. Ele aproveitou para lançar o slogan do novo governo: ‘Segue o trabalho’.
João cobrou mudanças no Pacto Federativo e distribuição dos recursos federais, além da abertura da “caixa preta” do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Falando diretamente aos deputados, João afirmou que o Governo não mudou, apesar de ter mudado o governador e pediu o apoio da bancada na Assembleia Legislativa e em Brasília em favor dos paraibanos. “Nós não vamos inventar a roda, mas vamos lubrificá-la”, afirmou.
Garantir abastecimento de água em todas as regiões é uma das metas do novo governo. Para isso o governador aposta na construção de barragens, cisternas e adutoras. Ao finalizar seu discurso João recebeu o abraço do ex-governador Ricardo Coutinho.
Posse dos secretários
A posse coletiva do secretariado ocorrerá amanhã, seguida por uma reunião onde serão traçadas as metas da gestão. Conforme João, as metas estabelecidas serão trimestrais com acompanhamento pontual das Secretarias.
“Alguns medidas serão tomadas já com vistas a reestruturação do próprio estado. Alguns setores passarão por reestruturação e estabelecimento de metas para Secretarias dentro da governança eletrônica que nós estamos implementando para o estado”, explicou.
Ele afirmou que sua primeira medida será reduzir o ICMS da conta de energia, principal proposta de sua campanha. O governador ainda garantiu bom relacionamento com os municípios e um pacote de obras para os primeiros dias de gestão.
Ao falar sobre a expectativa de relacionamento com o governo federal, Azevêdo disse esperar um tratamento republicano e liberação das operações de crédito pleiteadas pela Paraíba.
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