O baterista baleado na cabeça após uma tentativa de assalto na madrugada do dia 13 de janeiro de 2019, em Esperança, no Agreste da Paraíba, morreu na manhã desta quarta-feira (27). A informação foi divulgada pelo Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde a vítima estava internada desde o dia do crime.
Kelson Ysnay Vital do Nascimento, de 32 anos, foi baleado por volta das 4h do dia 13 de janeiro deste ano, na rua Manoel Rodrigues, no Centro de Esperança. Segundo a polícia, a vítima fazia um show em um bar da cidade, quando, ao sair do local, foi surpreendido pelo assaltante.
Na época, a polícia não soube informar se a vítima teria reagido ao assalto. O baterista foi socorrido e encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Na manhã do dia 14, um dia após o crime, a unidade hospitalar havia informado que Kelson Ysnay estava internado na área vermelha e o estado de saúde dele era grave.
Suspeitos presos
O suspeito de ter atirado na cabeça do baterista foi preso na noite do dia 17 de janeiro. Segundo a Polícia Civil, o jovem, de 18 anos, foi encontrado na cidade de Parelhas (RN), quando tentava fugir da Paraíba.
“Depois do crime ele fugiu para a cidade de Baraúna, no Curimataú paraibano, onde tem parentes. Depois ele saiu do estado e foi preso quando estava chegando a cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte. Ele assumiu a autoria do crime”, disse o delegado na época.
Um dia antes, em Esperança, a polícia já havia prendido um homem de 23 anos suspeito de ter ajudado no crime. As prisões foram confirmadas pelo delegado Kelsen Vasconcelos.
Possível tentativa de homicídio
Na época da prisão dos suspeitos, o delegado não descartou a possibilidade de que tenha ocorrido uma tentativa de homicídio. “O caso está sendo tratado como tentativa de latrocínio, tendo em vista de que o criminoso teria anunciado um assalto. Mas nossas equipes estão investigando. Não descartamos a possibilidade de que tenha se tratado de uma tentativa de homicídio, pois as imagens de câmeras de segurança mostram que o crime tem características de uma execução”, explicou Kelsen Vasconcelos.
A arma usada no crime ainda não foi encontrada. Segundo o delegado, o suspeito de 18 anos informou que havia jogado a arma em um açude e que ela estaria embaixo d’água. Entretanto, uma equipe da Polícia Civil foi até o açude indicado pelo suspeito e constatou que o reservatório estava totalmente seco.
Com G1