O advogado Aécio Farias, representante de dois dos três adolescentes suspeitos de abusar sexualmente de dois garotos de oito e dez anos na escola Geo Tambaú, garantiu nesta quarta-feira (13), que não existem provas peremptórias contra seus clientes. O jurista contou que conversou com os adolescentes e eles negam que tenham praticado o crime.
“O laudo sexológico para ocorrência de estupro e ato libidinoso deu negativo, não há vestígio de crime sexual. Foi prematura essa atitude, quase um ano depois de iniciada a investigação é que vem isso à tona sem que tenha ocorrido nada de especial”, declarou.
Aécio completou: “a própria autoridade policial confessa que não existe prova material, apenas depoimentos de um menor de oito anos e há uma linha da jurisprudência pátria dando conta que os depoimentos de pessoas dessa idade não devem ser tidas como válidas no decreto condenatório”.
Em entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, o advogado revelou que o processo continua em segredo de Justiça, mas que diversos colegas dos suspeitos se dispuseram a depor em seus favores. “Esperamos que a Justiça reveja e devolva a liberdade desses rapazes e que eles sejam absorvidos, pois são inocentes, não cometeram esses crimes”.