O filho do professor de português José Alves Dionísio, que preferiu não se identificar, revelou, nesta terça-feira (16), que o acusado de ter assassinado seu pai era amigo da família há mais de vinte anos.
“Meu pai era padrinho da filha desse cara, chegamos a morar juntos. Ele começou a trabalhar na granja do meu pai casqueando cavalo e meu pai foi dando oportunidades, botou ele para ser motorista, arrumou emprego para ele. Eram amigos muito próximos”, contou.
Em entrevista ao portal Paraiba.com.br, o filho ainda lembrou que, durante o velório de Dionísio, o acusado lamentou a morte em diversas oportunidades. “Me abraçou várias vezes”. O professor foi casado com a irmã do acusado durante cerca de dois anos há muitos anos.
O delegado da Polícia Civil Aldrovilli Grisi contou que o acusado confessou o crime, mas está esperando provas técnicas periciais no local do crime e no veículo da vítima. “Muitas informações ainda estão em sigilo, pois preferimos resguardar o teor da confissão para confirmar as informações”.
A última vez que o professor foi visto e teve contato com parentes e amigos foi às 23h do dia 4 de abril. Segundo o delegado Aldroville Grise, a Polícia Civil parentes e amigos foram intimados para colher informações sobre a vida do professor nos últimos dias.
O caso – o corpo de Dionísio foi encontrado na manhã do dia 5 de abril em uma estrada de barro que liga a BR-101 à Usina Santa Helena, em Santa Rita. A vítima estava com marcas de um golpe de faca que cortou de um lado ao outro do pescoço.
Trabalhadores encontraram o corpo às margens de uma estrada de terra e acionaram a polícia.
A polícia acreditava que o homicídio não teria acontecido no local, já que existem poucas marcas de sangue e existiam indícios de luta no local. O corpo pode ter sido levado para a desova no local, poucos minutos após o crime.
Paraíba.com