Foi aprovado, por unanimidade, na sessão desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o projeto de lei 143/2019, de autoria do presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB), que institui o ‘Dia Estadual da Conscientização e Combate às Fake News’, que é a disseminação de notícias falsas.
Antes da votação, o presidente fez uma veemente defesa do projeto acrescentando a importância de combater a Fake News tendo em vista os problemas que tem causado da propagação de notícias falsas.
O PL que pretende conscientizar a população sobre as fake news determina que as secretarias estaduais de Educação e Cultura, em conjunto com a Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social, coordenem a realização e divulgação de ações, juntamente com outras instituições, bem como, a sociedade civil. De acordo com o projeto, o dia 24 de março fica instituído como o marco contra a abordagem da criação e disseminação de notícias falsas e conscientização sobre efeitos e consequencias jurídicas. A finalidade é realizar ações como seminários, ciclos, palestras, vídeos e outras atividades educativas.
Adriano Galdino afirmou que o compartilhamento da fake news é um desserviço público, pois muitos internautas não tem o cuidado de verificar previamente a veracidade das informações recebidas através das redes sociais. O presidente citou também as empresas que atuam na criação desses fatos, com o objetivo de alcançar o máximo de pessoas possíveis, para influenciar a população e gerar a ‘viralização’ da ‘fake news’.
“Acredito na importância do Estado em adotar uma legislação própria, além de políticas e programas que combatam e previnam a disseminação dessas notícias falsas, sem perder a referência, de que é o investimento na educação da população é a melhor e mais barata solução a ser adotada. O projeto é oportuno, pois é um dia de reflexão sobre a importância de se apurar e checar a veracidade dos fatos que nos bombardeiam todos os dias por meio das redes sociais”, destacou.
Adriano Galdino acrescentou que o combate à divulgação desse tipo de informação não passa só pela criminalização da prática, mas deve envolver uma ação conjunta para conscientizar a população.