O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bayeux, na noite desta terça-feira (14). A medida foi tomada após o CRM fazer uma fiscalização no local encontrar irregularidades.
Entre os problemas encontrados estavam falta de médico pediatra, problemas com esterilização de lençóis, problemas estruturais, falta de aparelhos e superlotação. A interdição começa a valer a partir de meia-noite desta quarta-feira (15).
O diretor administrativo da UPA de Bayeux, Ari Júnior, disse a equipe de reportagem da TV Cabo Branco que algumas medidas já estão sendo tomadas para resolver os problemas. Ele disse também que a direção já tinha conhecimento de alguns problemas e que está fazendo esforço para regularizar a situação o quanto antes.
Com a interdição ética, a UPA pode continuar funcionando e permanecer com os cuidado aos pacientes que já estão internados, mas não podem receber novos pacientes.
A fiscalização aconteceu depois que o CRM foi acionado para ir ao local com a informação de uma médica havia sido agredida fisicamente por um pai de um paciente. Porém, quando a equipe chegou ao local ficou constatado que não foi uma agressão física, mas sim verbal. Já estando na UPA, o conselho realizou uma vistoria e encontrou as irregularidades.
Ainda segundo o CRM, a discussão entre o pai de um paciente e a médica ocorreu porque o pai estaria inconformado com o tempo de espera para atendimento.