Um homem que já estava preso no PB1, em João Pessoa, há alguns meses foi alvo de um mandado de prisão preventiva na manhã desta quinta-feira (21). A ação da Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão contra Alysson Elias da Silva, conhecido como Japa ou Pampo.
O homem é acusado de ter arrombado a agência dos Correios da cidade de Pedro Régis junto com comparsas no dia 30 de dezembro de 2015. O mandado foi expedido pela 16ª Vara Federal na Paraíba. A operação foi denominada como Yakuza fazendo alusão aos mafiosos japoneses e faz menção direta ao acusado, já que ele possui feições orientais e seu apelido é Japa.
Alysson já havia sido alvo de outras ações semelhantes da Polícia Federal, suspeito de participação em assaltos a seis agências dos Correios no ano de 2018. Contra o suspeito já foram cumpridos mandados de prisão preventiva pelos crimes anteriores em outras fases da mesma investigação.
Além disso, Alysson Elias ainda responde por diversos crimes, incluindo homicídios em diversas comarcas do interior do estado, como nas cidades de Cruz do Espírito Santo, Solânea e Sapé.
Assalto aos Correios em Pedro Régis
O assalto à agência dos Correios na cidade de Pedro Régis aconteceu na madrugada de 30 de dezembro de 2015. Cinco elementos armados chegaram ao local em um carro, que foi utilizado para arrombar a porta da agência com marcha a ré.
Pelo menos três homens estavam com revólveres e outro estava com uma arma longa, possivelmente uma espingarda calibre 12, segundo as imagens das câmeras de segurança. Depois que conseguiram subtrair correspondências que estavam no local, fugiram no mesmo veículo.
Na época, as imagens não possibilitaram a identificação das placas do veículo. Os ladrões estavam com os rostos parcialmente cobertos e também não foi possível fazer a sua identificação.
Depois das primeiras fases da Operação Yakuza, as impressões digitais de Alysson Elias foram incluídas no sistema e a comparação foi feita com fragmentos encontrados na cena do crime em Pedro Régis.
Com base nessa comparação os papiloscopistas da Polícia Federal atestaram que Alysson Elias era um dos responsáveis pelo crime. Devido a isso, foi solicitado à Justiça Federal o desarquivamento do caso para responsabilização penal e expedição de ordem de prisão em seu desfavor.