O policial militar Túlio Godoy foi executado na noite de sábado (5) em João Pessoa, no momento em que ele participava de uma festa em frente à casa de uma amiga no bairro do Valentina Figueiredo. A dona da casa, Allana Drelayne, de 19 anos, estava próxima ao policial, foi atingida e também morreu. A Polícia Civil da Paraíba, no entanto, está convencida de que o alvo era o policial, que vinha recebendo ameaças.
Tudo aconteceu muito rapidamente. Um grupo de amigos e familiares bebiam em frente à casa quando um carro branco se aproximou com dois homens dentro. Eles atiraram várias vezes em direção ao policial e depois fugiu. Túlio morreu no local. Allana ainda foi levada ao Hospital de Trauma de João Pessoa, mas morreu algumas horas depois.
Na manhã desse domingo (6), o carro usado na execução foi encontrado no Planalto da Boa Esperança. Abandonado e incendiado.
A delegada Vanderleia Gadi. que estava de plantão na Delegacia de Homicídios, disse que tomou o depoimento de amigos policiais de Túlio. E descobriu que ele já vinha sendo ameaçado há algum tempo. A suspeita é a de que uma grande apreensão de drogas e armas, numa operação que ele participou no próprio bairro onde morava desde criança e onde era conhecido, foi o gatilho para o início das ameaças.
“Amigos policiais testemunharam que ele andava preocupado com essas ameaças. Inclusive, tinha comentado isso na própria noite em que morreu”, explicou a delegada.
Túlio Godoy era policial militar há cinco anos e filho de um outro policial, ainda na ativa. Ele estava lotado atualmente no Batalhão de Cavalaria da Capital. A Polícia Militar da Paraíba até agora não se pronunciou.
O velório de Túlio está acontecendo numa central de velórios de João Pessoa, mas o corpo vai ser enterrado em Guarabira, cidade próxima à capital. O traslado vai acontecer por volta das 9h desta segunda-feira (7).