A repórter Nathália Kahwage e o cinegrafista Wanderley Prestes pediram autorização para uma pessoa que se identificou como obreiro e também para a Defesa Civil, foi então que entraram no prédio. Em seguida, um homem que se identificou como presidente da igreja e pastor disse que a equipe não poderia mais sair dali até que a polícia chegasse no local.
Segundo a denuncia da repórter e do cinegrafista, integrantes da igreja tentaram intimidá-los e impedi-los de registrarem imagens dentro da igreja evangélica.
Nas gravações, que foram ao ar no LJ1, telejornal local da afiliada da Globo, é possível ouvir um representante da igreja evangélica dizendo: “Você não vai sair”. A repórter Nathália Kahwage respondeu: “Eu vou processar […] Que palhaçada é essa? Isso aqui é cárcere privado!”.
Após insistirem, a repórter e o cinegrafista da Globo conseguiram sair do local. Eles registraram o boletim de ocorrência e Nathália relatou aos delegados que “tentava andar em direção à porta, porém eles seguravam pelo braço e ombro. As pessoas começaram a tentar tirar a câmera das mãos de Wanderley”. A repórter disse também que “o homem (pastor) passou a ameaçar, dizendo que se se a matéria fosse ao ar doe iria matar Wanderley”.