Francisco Fagner Lucena deixou presídio Geraldo Beltrão, a Maxima de Mangabeira, em João Pessoa, nessa terça-feira (15) após ter sido absolvido do crime de estupro contra a própria filha de apenas 9 meses. O fato ocorreu no ano passado na cidade de Soledade (PB) e gerou uma grande repercussão.
De acordo com o advogado Felipe André Honorato Nobrega, que faz a defesa de Francisco, o exame de DNA foi fundamental para inocentar o pai. O material genético coletado nas partes íntimas de criança não foi compatível com o do pai, o que comprou que o pai não estuprou o bebê, que acabou morrendo em decorrência dos abusos. Francisco Fagner ficou quase dois anos preso.
Já a mãe Ana Graciele Nascimento, que está presa no presídio Júlio Maranhão, também na capital paraibana, foi condenada a 17 anos por estupro de vulnerável, e vai continuar presa.
Na decisão, o juiz PhilIppe Guimarães Padilha vilar, entendeu que “as provas apontam de maneira sólida que Ana Graciele cometeu a infração penal de estupro de vulnerável com resultado morte que lhe é atribuída, na medida de sua culpabilidade, sendo certo que sua omissão foi penalmente relevante para a existência do crime, porquanto na qualidade de mãe da ofendida possuía o dever legal de cuidado, proteção ou vigilância”.