No Final da tarde desta quinta-feira (2) a imprensa nacional (Site o Bastidor) divulgou a informação de que o ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga teria comunicado ao presidente Jair Bolsonaro que não ficaria mais à frente do Ministério da Saúde. No entanto, essa informação foi desmentida à redação do Paraiba.com.br pela Assessoria do Ministro.
De acordo com o site, Bolsonaro tentou demover o ministro, sem sucesso. Queiroga disse que o ministério está profundamente dividido em meio à crise e que não consegue impor sua autoridade. Em síntese, afirmou que não tem condições de trabalhar como supôs que seria possível. Queiroga é o quarto ministro da Saúde a pedir demissão desde o começo da pandemia.
O presidente agradeceu os serviços de Queiroga e insistiu para que ele ficasse no cargo até que o Planalto escolha um novo ministro. Também insistiu para que a saída dele permanecesse em sigilo, de modo a evitar mais desgastes políticos numa área em que o governo sofre desde o começo da pandemia. Queiroga aquiesceu.
O pedido de demissão e o teor dele foram relatados ao Bastidor, reservadamente, por duas fontes com conhecimento direto dos fatos.
É improvável que haja uma reviravolta nesse caso, avaliam essas fontes. Trata-se de uma saída amigável e consensual, de acordo com elas. Não houve fritura nem o presidente ficou contrariado com qualquer ação de Queiroga – ao contrário, o médico se queimou perante os pares ao relativizar o uso de máscaras.
Não há data firme para a troca no ministério, mas Bolsonaro, além de ainda estar em busca de um substituto, quer resolver o problema após os atos do 7 de setembro.