O advogado Harrison Targino abre as sabatinas da Rede Mais aos candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, na Paraíba. Advogado, professor e com currículo de passagens em cargos públicos na Paraíba, Targino defendeu o aprofundamento de uma Ordem “horizontalizada” e comprometida com as prerrogativas e valorização da profissão.
Em entrevista ao jornalista Heron Cid, o candidato relembrou sua trajetória, descrita por ele como “uma vida sempre estudando Direito, praticando Direito e ensinando Direito” e atuando nos movimentos estudantil, docente e da OAB.
Apoiado pelo atual presidente Paulo Maia, Targino disse ser possível manter as conquistas da gestão presente e ao mesmo tempo aprofundá-las, promovendo transformações necessárias à advocacia pós-pandemia.
Renovação e aprimoramento
“Estamos renovando por dentro. Premissas serão mantidas, mas de forma diferente. A gestão está renovada com outros membros. Mantendo o conceito de relações horizontais, o que nos move é a força de um coletivo de pessoas. Vamos buscar uma lógica de transformações”, comprometeu-se.
OAB despartidarizada
Questionado sobre os vínculos com governos e grupos políticos, Harrison assegurou ter a convicção que não “serviu a governos”, mas “a sociedade”. Para o advogado, sua trajetória, inclusive na sala de aula, sempre foi de despersonalização da atividade.
“A OAB há de ser necessariamente despartidarizada. Não deve ter viés político partidário. As relações humanas não podem influir na decisão e na postura de quem seja seu dirigente. Em sala de aula, nunca militei em favor de grupo. A OAB deve ser além de interesses circunstanciais. A formação de nossa chapa é absolutamente plural, o que significa que nossa filosofia, nossa ideologia é a Constituição”, enfatizou.
Fake news e denuncismo
Sobre os concorrentes na disputa, Harrison criticou a disseminação e uso de ‘fake news’ na campanha atribuídos à sua adversária Maria Cristina Santiago e o ‘denuncismo’ imputado a Raoni Vita. “Lamento que se queira agredir honra de forma indevida e sorrateira. Exerci vários cargos na vida pública e nunca tive nenhuma reprovação de contas ou sanção. Este tipo de inverdade e maldade não pode perdurar na OAB”, condenou.