Os últimos boletins divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), mostram que o número de casos suspeitos de varíola do macaco (monkeypox) continua crescendo na Paraíba. Até esta sexta-feira (19), 52 casos estão sendo investigados.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou ontem (18) uma reunião para a ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento e acompanhamento da Monkeypox na Paraíba, com o intuito de definir estratégias para assistência e contenção do agravo.
O centro vai trabalhar através da parceria do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Hospital Universitário Alcides Carneiro (HU-CG), Lacen – PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga.
A maior parte dos casos notificados e investigados são em João Pessoa, mas também há casos nas cidades de Araçagi, Belém, Campina Grande, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Gurinhém, Ingá, Lagoa Seca, Mamanguape, Massaranduba, Mogeiro, Monteiro, Mulungu, Nova Palmeira, Rio Tinto, Santa Rita, São João do Cariri e Sousa.
A maioria das pessoas infecitadas e investigadas são homem entre 20 e 29 anos.
A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. A sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. A Organização Mundial da Saúde emitiu alerta sobre casos da doença em países não endêmicos.