A economia paraibana deverá receber, até o final deste ano, a título de 13° salário, cerca de R$ 2,8 bilhões, aproximadamente 1,3% do total do Brasil e 7,2% da região Nordeste. Esse montante representa em torno de 3,2% do PIB estadual. A média de valores por pessoa é estimada em R$ 1.886, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Até dezembro de 2022, o abono natalino tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 249,8 bilhões. Este montante representa aproximadamente 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos com registro em carteira; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Aproximadamente 85,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.672.
Dos cerca de 85,5 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados com o pagamento do 13º salário, 52 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores do mercado formal, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,4 milhão de pessoas, equivalendo a 0,9% do conjunto de beneficiários. Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) correspondem a 32 milhões, ou 20,3% do total. Além desses, aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) são aposentadas e beneficiárias de pensão da União (Regime Próprio). Há também um grupo constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (regimes próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.
Do montante a ser pago como 13º, cerca de R$ 167,6 bilhões, ou 66,9% do total, irão para os empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos. Outros 33,1% dos R$ 249,8 bilhões, quer dizer, quase R$ 83 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.
Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 32 milhões de pessoas, que receberão R$ 50,8 bilhões. Aos aposentados e pensionistas da União serão destinados R$ 10,6 bilhões (4,2%); aos aposentados e pensionistas dos estados, R$ 16,2 bilhões (6,5%); e aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, R$ 5,2 bilhões.