O advogado Getúlio Souza, que faz a defesa de Flávia Bonolo, revelou nesta quinta-feira (3) que sua cliente não estava embriagada durante a confusão em que foi envolvida durante protesto bolsonarista ocorrido nessa quarta-feira (2), na Av. Epitácio Pessoa, em João Pessoa.
Souza alega que o caso não deveria ter sido registrado como acidente de trânsito, pois houve supostas agressões anteriores, que deveriam ter sido investigadas pela polícia.
Segundo o advogado, ela teria se recusado a fazer o teste, inicialmente, por achar que o caso não competia à polícia de trânsito. Porém, decidiu fazer o exame quando o resultado do teste visual da polícia “apontou que ela estava com a voz alterada”.
“Por um acaso eu filmei isso e indaguei o policial sobre o porquê de ele estar se recusando e ele simplesmente falou: ‘porque ela já tinha se recusado’. Ora, se ela pode fazer uma contraprova, eu me pergunto por que um agente de segurança se negou a fazer o teste nela?”, disse.
O comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marques Júnior, disse que a condutora se negou a fazer o teste de alcoolemia e que por isso foi autuada em flagrante, também por lesão corporal. Ainda conforme o comandante, três pessoas precisaram ser socorridas após ficarem lesionadas. O local onde eles foram atendidos não foi informado.