O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), concederam nesta quinta-feira (3) uma coletiva para falar sobre o orçamento, que vai reger o governo Lula para o próximo ano.
Segundo o relator, para o próximo ano, não tem recursos para o Auxílio Brasil, Farmácia Popular, saúde indígena e merenda escolar. O relator e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciaram que vão propor, aos presidentes da Câmara e do Senado, a aprovação de um projeto para retirar do teto de gastos as despesas com ações consideradas por eles como “inadiáveis” e para as quais não há recursos suficientes previstos para o ano que vem.
“Chegamos a um acordo, um entendimento, que não cabe no Orçamento atual, as demandas que precisamos atender. Decidimos levar aos líderes, ao presidente da Câmara e do Senado, a ideia de aprovar uma PEC de transição, excepcionalizando do teto de gastos algumas despesas que são inadiáveis, como, por exemplo, o Bolsa Família no valor de R$ 600, que é um compromisso público assumido pelo presidente Lula. E seria inconcebível que as pessoas, 21,6 milhões de famílias, a partir de janeiro recebessem apenas R$ 400″, completou Castro.