O juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, da 11ª Vara Cível de João Pessoa, determinou na tarde sexta-feira (17) o bloqueio das contas bancárias e aplicações financeiras da Braiscompany no valor de R$ 45 milhões, assim como o sequestro de bens em nome dos demandados na ação, Antonio Inácio Silva Neto e Fabrícia Faria Camos, segundo o site @pbagora .
A ação, que foi movida pelo Ministério Público da Paraíba, através dos promotores Romualdo Tadeu Dias e Sócrates Agra, tramita de forma sigilosa. A decisão ainda estabeleceu prazo de 15 dias para réus se apresentarem à Justiça paraibana.
O magistrado pontuou que a Braiscompany recebeu quantias em dinheiro de clientes com a promessa rendimentos, porém, “o negócio fracassou”. “A empresa Braiscompany, como muitas outras que emergiram das profundezas do mercado de capitais nos últimos anos, foi envolvida em escândalos policialescos por possível prática do pichardismo, ou, na expressão mais comum, de pirâmide financeira”, escreveu. Há, pois, fortes indícios de que os réus efetivaram contratos com vários clientes e, após fugarem, não ressarciram os mesmos, deixando de honrar com as cláusulas contratuais firmadas entre as partes, fato noticiado em sítios eletrônicos como esquema fraudulento “em pirâmide”