O delegado Luciano Soares, superintendente da Polícia Civil da Paraíba na área do Brejo paraibano, confirmou que a estudante de Direito, Rayssa Kathylle de Sá Silva, estava sob medida protetiva quando foi morta pelo ex-marido, o secretário de comunicação da Prefeitura de Belém (PB), Oberto Barros, conhecido como ‘Betinho Barros’. O crime ocorreu nessa quinta-feira (21) na cidade de Belém. Após matar a ex-companheira, ele se matou.
O delegado explicou que Raíssa procurou a delegacia especializada, em Guarabira, no dia 13 deste mês, e mostrou mensagens enviadas a ela por Betinho onde ele dizia estar vendendo os móveis de casa para comprar uma arma e matá-la. Diante da denúncia da vítima, o Boletim de Ocorrência foi registrado e enviado imediatamente para a Justiça, que no dia seguinte concedeu a medida protetiva.
Um oficial de justiça informou a Betinho que ele estava proibido de se aproximar de Rayssa, que estava morando em Guarabira na casa da avó para evitar contato com o ex-marido. Na noite dessa quinta, Rayssa estava em Belém na casa da mãe quando o crime aconteceu. Betinho e Rayssa estavam em processo de separação.
Porém, de acordo com as informações da Polícia Civil, ele não se conformava com isso e vinha ameaçando a jovem desde o fim do relacionamento. Ele então matou a vítima com tiros e depois tirou a própria vida.