A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pautou para o dia 20 de fevereiro o agravo regimental – nome jurídico para recurso – impetrado pela defesa do Padre Egídio de Carvalho contra a decisão do ministro Teodoro Silva Santos que manteve o religioso preso.
Segundo movimentação processual na tarde desta terça-feira (12), o julgamento colegiado deverá acontecer durante a sessão virtual da corte.
Recentemente, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Indignus no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), também rejeitou o pleito para que o sacerdote fosse solto.
Egídio está preso desde o dia 17 de novembro. Ele é suspeito de integrar uma organização criminosa que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, unidade de saúde filantrópica que era administrada pelo padre há mais de 10 anos, até o seu afastamento do cargo em setembro.
No mês passado, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) apresentou as primeiras denúncias sobre o caso. Além de Egídio, o Geaco acusa Jannyne Dantas e Amanda Duarte – ex-diretoras do Hospital – de irregularidades e desvio de recursos públicos.