Nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentou o Boletim Epidemiológico da Sífilis na Paraíba, documento que detalha a distribuição de casos de sífilis congênita nas regiões de saúde do estado, além de fluxos e recomendações para prevenção da doença. Destaca-se uma redução nos casos de sífilis congênita.
De acordo com o boletim, a primeira região de saúde concentra 76,6% dos casos registrados no estado até fevereiro de 2024. João Pessoa lidera com nove casos, representando 42,9% dos registros. Outros municípios mencionados são Bayeux, com três casos (14,3%), e Alhandra, com dois casos (9,5%).A chefe do Núcleo de IST/AIDS da SES, Joanna Ramalho, ressalta que a Sífilis Congênita é transmitida de mãe para filho durante a gestação, alertando para os cuidados preventivos. Ramalho destaca a importância do diagnóstico precoce, realizado no início da gestação, e do tratamento com penicilina para gestante e parceiro, visando evitar complicações graves no bebê.No estado, práticas eficazes durante o pré-natal, como oferta de teste rápido na primeira consulta e tratamento oportuno, têm contribuído para a redução dos casos.A Sífilis é uma infecção bacteriana curável, porém, se não tratada, pode evoluir para estágios graves, podendo afetar vários órgãos e sistemas do corpo humano. Na gestação, pode levar a consequências severas, como aborto, prematuridade e manifestações congênitas.O boletim epidemiológico também traz recomendações aos municípios para fortalecer ações de testagem e pré-natal para detecção precoce da doença. O documento completo está disponível no site da SES (link).