A Polícia Civil da Paraíba acredita que o médico-cirurgião Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá, de 65 anos, não agrediu a ex-esposa. O inquérito foi concluído na noite desta sexta-feira (29) e confirmou falta de provas que condenem o profissional à prisão preventiva.
De acordo com o inquérito policial, Algacy trabalhava no momento em que a vítima relatou as agressões. O álibi foi comprovado por depoimentos e imagens de circuito de segurança. Além disso, um aplicativo de monitoramento não registrou perseguição ao carro da ex, como ela também havia relatado.
Portanto, o médico-cirurgião, que está preso desde quarta-feira (27) e com prisão preventiva decretada pela Justiça, teve o pedido de revogação encaminhado. A defesa da vítima, por outro lado, contesta o inquérito realizado e aponta apenas uma imagem que comprova a chegada de Algacy no consultório.
Ameaças e confirmação de violência
Um dos motivos que levaram a Justiça a conceder o pedido de prisão preventiva foi o comprovação de violência. A vítima realizou o exame de corpo de delito, que confirmou a acusação. A denúncia indica que Algacy teria seguido a ex-esposa após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó e a agredido.
Além das acusações, a mulher divulgou prints de conversas com ameaças por parte do médico. O delegado afirmou que não entraram na investigação porque a denunciante não anexou ao processo, mas serão investigadas. Caso a acusação não se confirme, ela pode ser investigada por denúncia caluniosa.
MaisPB