A Justiça da Paraíba concedeu, nesta quinta-feira (18), prisão domiciliar ao padre Egídio de Carvalho. A decisão do juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, considerou o estado de saúde do réu, após documentos médicos comprovarem que o réu está debilitado em razão de uma doença grave. O padre está internado em um hospital particular após passar mal na Penitência Especial do Valentina Figueiredo e foi submetido a uma cirurgia abdominal.
O juiz José Guedes Cavalcanti analisou um pedido da defesa do padre que solicitou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar. Na decisão, o juiz relatou que o réu esteve internado na UTI de um hospital particular, condição que, aliada aos demais problemas de saúde, teriam deixado o acusado debilitado por doença grave. O Ministério Público também opinou de forma favorável à prisão domiciliar do padre.
A prisão domiciliar só deve ser cumprida após o padre colocar tornozeleira eletrônica, que é uma das medidas cautelares estabelecidas pela decisão. O acusado deve cumprir ao todo cinco medidas cautelares, sendo elas:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibido de se ausentar de sua residência em João Pessoa, sem autorização do juízo, devendo indicar, com precisão e de forma comprovada, seu endereço atualizado;
- Juntar aos autos comprovante do endereço nesta cidade, onde ficará recolhido, fazendo-o antes do início da prisão domiciliar e da colocação do equipamento de monitoramento eletrônico;
- Proibido de manter contato com outras pessoas, só podendo se comunicar com advogados e familiares que residem no mesmo imóvel, salvo casos de urgência e mediante comunicação à justiça, em até 48 horas;
- Proibido de acessar ou frequentar estabelecimentos vinculados à Ação Social Arquidiocesana (ASA) e ao Instituto São José. Também está proibido de entrar em contato com qualquer colaborador destas instituições, bem como as demais acusadas (as ex-diretoras Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas)
Com G1