O corpo de um bebê falecido desapareceu no Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa, segundo apontam os pais da criança. O bebê nasceu no último dia 30 de maio e morreu poucos minutos depois. Desde então, a família tentava conseguir a entrega do corpo de Miguel, como foi chamado o recém-nascido.
O casal disse que foi avisado no hospital que o corpo do filho deles poderia ter sido cremado, mesmo em que eles tenham dado autorização para esse procedimento. A família relata, ainda, que não teve uma informação precisa se houve realmente a cremação e ficou sem mais respostas.
Os pais do bebê procuraram advogado, registraram boletim de ocorrência e foi aberto um processo na Justiça.
Em nota enviada pela Secretaria de Saúde da Paraíba, a direção do Hospital General Edson Ramalho informou que “com o intuito de apurar os fatos, a Direção do HSGER procedeu com a abertura de sindicância interna, pela qual estão sendo ouvidos todos os envolvidos no referido caso, bem como reavaliados os documentos oficiais e prontuários médicos dos pacientes.”
O hospital relatou, ainda, que, “durante toda a internação da gestante, foi ofertado acolhimento, e que no momento do parto e pós-parto, seguiu-se com apoio médico e psicológico, não somente à mãe, mas aos demais familiares.”
“Nesse sentido, estão sendo adotadas as providências administrativas necessárias para apuração detalhada do ocorrido”, concluiu a direção da unidade de saúde, na nota.