A Paraíba alcançou em julho de 2024 o maior saldo de empregos do mês até o momento, com a criação de 4.389 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (28). O saldo positivo é resultado de 21.637 admissões e 17.248 desligamentos, representando uma alta de 26,22% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi de 3.477.
Os cinco setores da economia apresentaram saldo positivo em julho, destacando-se serviços com 1.866 empregos gerados e indústria com 1.279 postos. Os setores de construção (662), comércio (296) e agropecuária (286) também contribuíram para o resultado positivo.
A Paraíba se destacou no cenário nacional com um crescimento relativo de 0,89% no estoque total de empregos, sendo o segundo maior crescimento entre os 26 estados e o Distrito Federal. O Nordeste apresentou alta de 0,51% e o Brasil, em geral, registrou um crescimento de 0,40%. Os estados do Rio Grande do Norte (1,12%) e Paraíba (0,89%) lideraram o crescimento relativo, com a Paraíba atingindo quase 500 mil empregos ativos (498.356) nos setores de serviços, indústria, construção, comércio e agropecuária.
No acumulado de janeiro a julho de 2024, a Paraíba soma um saldo de 11.051 empregos com carteira assinada. Foram criados 131.482 postos e houve 120.431 desligamentos no período. No ano passado, o saldo estava levemente positivo com pouco mais de 200 empregos.
Marialvo Laureano, Secretário de Estado da Fazenda, destacou que os dados de julho e o saldo acumulado do ano demonstram que a política econômica e fiscal do governo estadual está no caminho certo. A Paraíba mantém a Nota “A” da Secretaria do Tesouro Nacional e da S&P Global Ratings, e está no TOP 10 da Solidez Fiscal pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Laureano ressaltou que a gestão do governador João Azevêdo continua investindo em obras e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população, equilibrando as contas e promovendo a geração de emprego e renda.
No cenário regional, o Nordeste apresentou o segundo maior saldo de empregos em julho, com 39.341 vagas, atrás apenas da Região Sudeste (82.549 postos). As regiões Sul, Centro-Oeste e Norte seguiram com saldos de 33.025, 15.347 e 13.500 postos, respectivamente. No total, o Brasil abriu 188.021 vagas formais de trabalho no mês.