A Paraíba é um dos estados do Nordeste com melhor crescimento no setor do turismo referente ao acumulado do ano de 2024, com 4,6%. O dado é do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O faturamento do mês de maio do estado ficou em R$ 80.335,00 milhões, já o crescimento referente ao mesmo período do ano passado foi de 2,1%.
De acordo com o levantamento, Sergipe teve o mesmo percentual da Paraíba (4,6%) no acumulado do ano. Em seguida vem Bahia (4,4%), Piauí (4,3%), Pernambuco (4,3%), Alagoas (3,6%), Maranhão (3,6%), Ceará (3,0%) e Rio Grande do Norte (0,7%).
A inflação continua sendo um dos principais fatores que influenciaram no resultado, segundo a FecomércioSP. Os segmentos de alojamento e transporte, que foram os que mais apontaram crescimento no mês de maio, também são os que mais tiveram alta em decorrência da inflação: a tarifa média aumentou 12% e a variação da locação de veículos, nos últimos 12 meses, foi de 21,26%.
Em relação ao faturamento do mês de maio, comparando aos estados do Nordeste, a Paraíba ficou em sétimo lugar. O estado da Bahia (R$ 528,672,00) teve o melhor desempenho, seguido de Pernambuco (R$ 366.478,00), Ceará (R$ 291.685,00), Rio Grande do Norte (R$ 104.409,00), Alagoas (R$ 98.206,00) e Maranhão (R$93.161,00).
Os estados com menor faturamento no mês de maio foram Piauí (R$ 50.920,00) e Sergipe (R$52.589,00).
Já os dados da variação anual mostraram que a Paraíba ficou em último entre os estados do Nordeste (2,1%). O estado da Bahia teve o melhor desempenho (7,4%), seguido do Rio Grande do Norte (5,7%), Pernambuco (5,5%), Sergipe (5,4%), Alagoas (5,3%), Maranhão (4,0%), Ceará (3,8%) e Piauí (2,6%).
No cenário nacional, Tocantins obteve a maior variação anual (17,2%), seguido da Bahia (7,4%) e do Amazonas, com o mesmo porcentual. São Paulo, que vinha seguindo um ciclo de quedas consecutivas, apontou a segunda elevação expressiva (5,6%), após o crescimento de 4,1%, observado em abril.
A FecomercioSP ressalta ainda, que o Turismo deve permanecer indicando crescimento modesto em todas as regiões do país. Pois além da inflação, o preço do dólar pode encarecer as passagens aéreas e dificultar as viagens familiares a lazer. No entanto, pode beneficiar destinos e atrações mais próximas das moradias, impulsionando a locomoção por veículo próprio, carro alugado ou ônibus.
Com Pauta Real