Um terremoto de magnitude 5,9 atingiu a costa do Japão na madrugada desta terça-feira (24). Segundo informações da Agência Meteorológica do Japão, o epicentro do tremor foi identificado no Oceano Pacífico, a cerca de 600 km da capital, Tóquio, a uma profundidade de 10 km. Não há relatos de feridos ou estragos significativos.
Com o abalo, as autoridades emitiram um alerta de tsunami para Ogasawara, um arquipélago formado por cerca de 30 ilhas, e Izu, um grupo de ilhas vulcânicas. Nos locais, são esperadas ondas de até 1 metro de altura. Com o abalo, as autoridades emitiram um alerta de tsunami para algumas ilhas.
Este não é o primeiro terremoto que atinge o Japão em 2024. No dia 1º de janeiro, o país sofreu uma série de 31 tremores, resultando em mais de 100 mortes e 500 feridos. O tremor mais forte atingiu magnitude de 7,6 e foi registrado na costa oeste, causando grandes danos às infraestruturas, além de provocar dezenas de deslizamentos de terra.
Por que ocorrem tantos terremotos no Japão?
Terremotos como o registrado nesta terça-feira são historicamente comuns no Japão por diversos motivos, entre os quais um se destaca: a localização geológica do país. A nação está numa área sísmica muito ativa, conhecida como “Anel de Fogo” do Pacífico, onde ocorre a maior parte dos terremotos e erupções vulcânicas do mundo.
O Japão não é o único país localizado na região com atividades sísmicas intensas. A Indonésia e a Tailândia, por exemplo, também fazem parte do Anel de Fogo. Em 2004, os países foram assolados com um grande tsunami, que deixou mais de 220 mil mortos. A tragédia foi considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o pior desastre natural já registrado.