O escândalo em torno do padre Egídio de Carvalho, alvo da operação Indignus por desvio de milhões de reais do Hospital Padre Zé, ganha mais um capítulo.
Uma fonte afirmou ao Blog do BG PB nesta sexta-feira (25) que o advogado responsável pela defesa de Egídio abandonou o caso devido à falta de pagamento dos honorários.
Veja print do processo em que não aparece nome de advogado:
A quantia não foi revelada mas reflete o momento crítico que o padre enfrenta além das questões de saúde, tendo uma cirurgia cancelada pela segunda vez, por usar a tornozeleira eletrônica, o que impede a realização do procedimento.
Para piorar a situação de Egídio, ele virou réu, ontem(24), em uma nova acusação de lavagem de dinheiro e ocultação de bens apresentada essa semana pelo Ministério Público da Paraíba.
Por outro lado, um dos acusados na operação, Samuel Segundo teve uma reviravolta. Atendendo o pedido do GAECO, a Justiça arquivou o inquérito policial contra Samuel, que teria negociado celulares que eram objeto de doação ao Hospital Padre Zé.
Para o GAECO, não havia elementos de que Samuel teria cometido o crime de estelionato e, por isso, pediu o arquivamento da investigação.