As eleições municipais de 2024 na Paraíba foram marcadas por uma série de irregularidades e prisões em alguns municípios do Litoral ao Sertão. Em São José de Lagoa Tapada, no interior do estado, a Polícia Militar prendeu quatro familiares de um candidato a prefeito com a quantia de R$ 17.204,00, que, segundo as autoridades, seria destinada à compra de votos.
Na capital paraibana, um homem foi detido após sofrer um surto psicótico, agredindo eleitores e causando tumulto. Em outro incidente, um eleitor foi preso por violar o sigilo do voto dentro de uma escola.
Já em Santa Rita, um homem foi detido enquanto usava uma fantasia de dinossauro para fazer boca de urna. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba ressaltou que tentar influenciar o voto dos eleitores no dia das eleições e nos locais de votação é considerado “boca de urna”.
Em Lucena, no Litoral Norte da Paraíba, um eleitor foi preso por fotografar a urna eletrônica. Segundo o TRE-PB, o ato viola o sigilo do voto e compromete não apenas a segurança do processo, mas também a confiança dos eleitores.
No Alto Sertão, em Cajazeiras, um homem foi detido ao filmar seu voto com um celular, infringindo as regras que garantem a privacidade do eleitor.
Em Pombal, também no Sertão, o prefeito da cidade foi conduzido à delegacia. Embora os detalhes sobre as alegações não tenham sido divulgados, a detenção de uma figura pública em um contexto eleitoral é sempre motivo de atenção.
No município de Conceição, um candidato a vereador foi preso por distribuir santinhos nas proximidades de um local de votação, desrespeitando as normas que proíbem essa prática.
Na cidade de Água Branca, um homem foi encontrado com R$ 3.400,00 em espécie e material de campanha perto de um colégio eleitoral, levantando suspeitas sobre práticas de compra de votos.
No município de Sapé, dois indivíduos foram detidos por distribuir santinhos nas imediações de um colégio, infringindo as regras eleitorais.
Na região metropolitana de João Pessoa, em Bayeux, um eleitor foi preso ao entrar na cabine de votação com o celular e tirar fotos de seu voto, desrespeitando as diretrizes de sigilo.
No município de Sousa, no Sertão do estado, um homem foi detido por propaganda irregular, possuindo adesivos e R$ 1.926,00 em dinheiro, o que levanta questões sobre o uso de recursos financeiros em campanhas.
Já em Santa Luzia, uma mulher foi detida por boca de urna, distribuindo materiais de campanha em frente à escola onde funcionava um local de votação.
Em Coremas e Bonito de Santa Fé duas mulheres foram presas por fotografar o voto, já em Marizópolis dois indivíduos, incluindo um candidato a vereador, foram levados à delegacia por entregar santinhos, o que é considerado “boca de urna” segundo o TRE-PB.
No Sertão do estado, em Patos, uma mulher foi detida por fazer propaganda em local de votação, infringindo as normas estabelecidas para o pleito.
Diante desse panorama, a Polícia Militar e outras autoridades competentes estão intensificando o monitoramento das atividades eleitorais. O objetivo é garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral, coibindo práticas ilegais e assegurando que os direitos dos eleitores sejam respeitados. As investigações sobre as irregularidades estão em andamento, e a população é encorajada a denunciar qualquer prática suspeita.
Com a proximidade do fechamento das urnas, a expectativa é de que as autoridades continuem atuando para manter a ordem e a justiça nas eleições, buscando assegurar que a vontade popular seja respeitada e que o processo democrático permaneça intacto.