A empresa NoFake, contratada por 13 clubes brasileiros para combater o uso ilegal de escudos e símbolos em produtos artesanais, enfrenta uma investigação por extorsão e lavagem de dinheiro. A empresa cobrava de pequenos empreendedores, como confeiteiras que utilizavam temas de times em bolos, entre R$ 1.500 e R$ 4.000, ameaçando-os com processos caso não pagassem.
A operação Verita Visus, conduzida pela Polícia Civil de Minas e pelo Ministério Público, revelou que a NoFake pressionava artesãos a assinarem acordos extrajudiciais para evitar responsabilização criminal.
Após a prisão dos sócios, alguns clubes anunciaram mudanças na parceria. A NoFake defendeu sua atuação como um esforço contra a pirataria e disse que está tomando providências para reverter a suspensão de suas atividades, alegando que a decisão judicial desconsidera suas licenças oficiais.
Alguns clubes foram citados por envolvimento com a empresa, como Atlético-GO e Palmeiras.
Com informações do InfoMoney