Está previsto para o próximo dia 18 de outubro o júri popular de Fernanda Miguel da Silva e sua companheira, Lilian Alves Romão, acusadas de envolvimento na morte da filha de Fernanda, uma criança de apenas 6 meses. O crime ocorreu em novembro de 2023, na cidade de São José de Piranhas, no interior da Paraíba. Na ocasião, Fernanda levou a criança já sem vida ao hospital, onde os médicos constataram marcas de violência pelo corpo.
As acusadas alegam que a morte da criança foi consequência de uma queda sofrida meses antes, quando, segundo a defesa, a vítima foi atendida em uma unidade de saúde e orientada a retornar para casa após prescrição de cuidados simples, como aplicação de gelo. No entanto, a menina teria apresentado uma piora, culminando em sua morte. O caso gerou repercussão, especialmente após suspeitas iniciais de estupro e espancamento, que segundo a defesa não foram confirmadas pelo Ministério Público.
As duas acusadas estão detidas no presídio Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa, e devem ser transferidas para São José de Piranhas para o julgamento. A defesa, representada por um advogado, argumenta que as provas apontam para a inocência das acusadas e apresentou um pedido de desaforamento para que o julgamento fosse realizado em João Pessoa, mas o pedido foi negado pela Justiça.