A Defesa Civil de João Pessoa, através do coordenador Noé Estrela, informou na tarde deste sábado (10) que foram encontrados peixes mortos no Rio Gramame decorrentes do vazamento de 40 mil litros de soda cáustica, que aconteceu por volta do meio-dia da sexta-feira (9). Ele ainda disse que a água no local estava muito turva devido a chuva e que, no domingo (10), outra equipe deve ir no local fazer nova análise.
Apesar disso, a Prefeitura Municipal do Conde emitiu uma nota em que afirma que a acidez da água foi controlada e a situação normalizada.
“Uma equipe da Defesa Civil foi no local e encontrou os peixes mortos, inclusive apontados por pescadores do local. […] A gente continua observando e fazendo análise do rio”, disse Noé Estrela. “Segundo os pescadores, agentes do IBAMA estiveram no local colhendo amostras da água. Iremos entrar em contato para saber do resultado”.
Ainda na sexta-feira (9), uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de João Pessoa foi até o leito do Rio Gramame e disse que os danos no local eram mínimos, mas frisaram que não podem falar das áreas sob a jurisdição da Prefeitura do Conde.
Entenda o caso
Cerca de 40 mil litros de soda caústica (Hidróxido de sódio) vazaram para o Rio Gramame, que fica nos limites das cidades de João Pessoa e Conde, por volta das 12h da sexta-feira (9). Segundo a Defesa Civil da capital, o material é de uma estação de tratamento de água da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que não conseguiu conter o vazamento da substância.
“A Cagepa explica que a quantidade do produto despejado no Rio Gramame não foi suficiente para causar danos ao meio ambiente”, disse em nota a companhia sobre os 40 mil litros de soda cáustica despejados no rio.
A estatal continua: “É importante destacar que a água distribuída pela Cagepa a partir da estação […] não foi afetada com o vazamento do equipamento, descartando, assim, qualquer possibilidade de contaminação”.
Ela ainda diz que vai responsabilizar a empresa responsável pelo fornecimento do tanque cilíndrico que foi comprado há menos de cinco anos. A Cagepa disponibiliza o telefone 115 para mais informações e atendimento à população.
G1